Aconteceu na manhã desta quinta-feira (27), no salão paroquial em Campo Maior, o lançamento do projeto: Consolidando ações para um Nordeste Democrático, Solidário e Sustentável. O projeto que é uma iniciativa da Cáritas Brasileira Regional do Piauí e Cáritas Diocesanas com o apoio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), será desenvolvido nas dioceses de Campo Maior, Bom Jesus e Floriano possibilitando ações comunitárias de convivência com a região semiárida.
No evento estavam presentes o Bispo Diocesano Dom Eduardo Zielski, o Gerente do Banco do Nordeste Gilberto Alves, representantes do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Universidade Estadual do Piauí – Campus Heróis do Jenipapo, Emater, paróquias da Diocese de Campo Maior, pastorais e Secretaria de Agricultura Municipal.
O projeto tem como objetivo promover ações alternativas que possibilitem a inclusão social das famílias carentes na região do semiárido, na promoção e garantias dos seus direitos, especificamente na promoção da geração de renda, nas localidades contempladas através da capacitação de jovens, mobilização das famílias, dos grupos e comunidades. Serão desenvolvidas atividades relacionadas a criação de animais, construção de cisternas, artesanato e agricultura.
Na Diocese de Campo Maior estão envolvidas 160 famílias de quatro municípios: Juazeiro do Piauí, Sigefredo Pacheco, São João da Serra e Assunção. Segundo Hortência Mendes, secretária regional da Cáritas, o projeto visa não só levar condições de sobrevivência na região. “Com esse projeto a Cáritas vai até as famílias levando-lhes a proposta de desenvolvimento solidário, sustentável e territorial, inaugurando uma nova forma de se viver em harmonia e com respeito ao meio ambiente”.
Dom Eduardo Zielski, presidente da Cáritas Diocesana de Campo Maior, que é de origem polonesa elogiou o projeto e relembrou dos tempos que viveu na Polônia, sua terra natal. Segundo o Bispo não é só no semiárido que as famílias tem que se adaptar ao clima. Nas regiões mais frias que são tomadas pela neve boa parte do ano, como a Polônia, as famílias aprenderam formas de armazenar alimentos, criar os animais e outros cuidados que garantem uma vida harmoniosa e digna.
"Assim que eu cheguei, não entrava na minha cabeça porque as pessoas abandonavam suas terras tendo formas de produção. Precisamos educar a mentalidade, a cabeça das pessoas para que aprendam a conviver com a seca, continuem na sua terra, no campo e tenham alegria de viver”, afirma Dom Eduardo.
O lançamento em Campo Maior foi o primeiro de três lançamentos que estão previstos. Os outros dois acontecerão nos dias 29 de janeiro em Flores do Piauí – Diocese de Floriano – e 31 em Cristino Castro – Diocese de Bom Jesus.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Caprinocultura garante o sustento de famílias piauienses
Com um jeito falador e descontraído, seu Silvio Ferreira apresenta orgulhoso a atividade que desenvolve para garantir o sustento da família. Agricultor familiar, dependia das chuvas para sobreviver, pois trabalhava na roça com o os plantios de milho e feijão.
Juntamente com 13 pequenos produtores da comunidade Borda, localizada a 14 km do município de Coronel José Dias, sudeste do Piauí, ele desenvolve a caprinocultura com apoio do Projeto Fecundação/Fundos Produtivos Solidários, fruto de um convênio entre a Cáritas Brasileira Regional do Piauí e o Banco do Nordeste (BNB).
A caprinocultura garante o sustento da maioria das 18 famílias que residem no local e, através desse convênio, os produtores familiares podem desenvolver a produção de forma planejada e coletiva, no qual os grupos têm orientações sobre a melhor forma de criação, cuidados no combate às doenças, alimentação e comercialização dos animais.
Há três anos, seu Silvio começou a atividade por iniciativa própria quando comprou oito matrizes e com o apoio da família e do Projeto Fundos Produtivos, ele se associou a outros pequenos produtores que adquiriram 16 animais (01 reprodutor, no valor de duzentos e cinquenta reais (R$ 250,00) e 15 matrizes, no valor de R$ 69,00 (sessenta e nove reais) cada, totalizando um investimento de R$ 1.685,00 (mil, seiscentos e oitenta e cinco reais), e, assim, a produção começou a crescer.
Ele conta que tinha um dinheiro e comprou as cabeças. A criação era simples, pois não tinha muita noção, já que a cultura do piauiense é o gado, mas com o projeto de Fundos Produtivos, seu Silvio pegou jeito pela atividade. Os caprinos são vendidos de acordo com a necessidade da família. Os preços variam e o valor mais alto pago é de R$ 50,00 (cinquenta reais). Os animais são geralmente vendidos para o abate.
O projeto Fundos Produtivos funciona como incentivo a produtores/as familiares de acordo com a atividade desenvolvida na região onde vivem. "Os grupos recebem apoio financeiro para a geração de renda que no prazo de carência de até dois anos deve ser devolvido integralmente através de parcelas mensais a partir da data de assinatura do contrato. Esse recurso é utilizado para investir na produção de outros grupos e famílias", explica João Evangelista, coordenador do Programa de Convivência com o Semiárido da Cáritas Brasileira Regional do Piauí.
A partir das orientações técnicas do projeto, seu Silvio passou a ter maior cuidado com os animais. "Criar bode todo mundo sabe, mas a gente não sabe o jeito certo", conta o agricultor. O saber técnico do projeto aproximou as famílias informações necessárias para melhorar a criação.
O produtor olha para o portão do aprisco e ensina um segredo aprendido com a equipe técnica. "O pé de lúvio [portão] pintado de cal, evita a frieira na criação. O povo vivia dizendo que eu era sem emprego porque participava de reuniões e encontros. Não me arrependo da fama, tudo o que aprendi foi pra melhorar minha criação", afirma.
Ele demonstra uma grande felicidade com a vida e pelo que faz. Para seu Silvio, a caprinocultura garantiu uma produção segura, tranquilidade para a família e muitas oportunidades de aprender técnicas que contribuem para uma convivência harmoniosa com o semiárido piauiense.
Texto original publicado no boletim "O Candeeiro" nº 19, por Sabrina Sousa
Edição: Mariana Gonçalves
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Cisterna: a alegria de ter água em casa
As cisternas são o centro das atenções na casa da família de Josefa Helena da Costa e José Conrado da Costa. Após um longo período sem água, a família comemora a construção de mais um recipiente para armazenamento de água, a cisterna calçadão, com capacidade para armazenamento de 52 mil litros.
Moradora da comunidade Morro dos Cachorros, localizada no município de Massapê, a 375 quilômetros da capital piauiense, a família é uma das beneficiadas da Cáritas Brasileira Regional do Piauí pelo Programa Uma Terra e Duas águas (P1+2) da Articulação no Semi-árido Brasileiro (ASA).
O P1+2 vem proporcionando água potável para consumo e produção agropecuária, de forma que as famílias de agricultores e agricultoras possam viver dignamente no semi-árido brasileiro.
Dona Josefa conta que sempre cultivou plantas no quintal, mas era difícil mantê-las devido à escassez de água. Em 2006, a Cáritas beneficiou a família com uma cisterna, com capacidade para armazenar 16 mil litros de água, utilizadas para beber e cozinhar, através do programa um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC) da ASA.
Ela lembra que antes da cisterna ia a pé pegar água a quase 6 quilômetros de sua casa, em rios e cacimbas. A filha de dona Josefa, Edinalda Josefa da Costa, braço direito dos pais nos afazeres da roça, fala que a rotina no meio rural não é fácil e antes da cisterna, era pior.
Todos os dias, ela acordava às 6 horas, ia pegar água para a família e ia para a roça e só voltava às 11 horas para o almoço. À tarde, descansava um pouquinho e retornava para a roça e só voltava às 4 horas da tarde. Ia pegar água novamente e ia para a escola, que fica na cidade de Massapé, a 5 quilômetros da comunidade. As aulas terminavam às 10 horas da noite e ela retornava para a comunidade no carro da prefeitura. Chegava muito cansada e ia dormir para começar tudo novamente no dia seguinte.
Edinalda diz que, com a construção da cisterna, tudo mudou. E depois também a prefeitura cavou um poço tubular e, com isso, a cisterna nunca ficou seca. Ela conta que agora pode dormir mais, pois não precisa se deslocar para pegar água e, o tempo que sobrou, Edinalda utiliza para se dedicar mais à roça e aos estudos.
A comunidade tem uma nova vida com a água. Dona Josefa lembra que em épocas de seca, era ruim demais, pois a família passava o dia na roça e quando voltavam para casa não podiam tomar banho porque não tinha água. E diz que hoje eles vivem na glória, pois têm água na cisterna e energia elétrica em casa.
Seu José fala que a família só plantava legumes. Hoje eles cultivam mamão, caju, feijão, mandioca, pimenta, pimentão, cebola, banana, acerola e goiaba, além de algumas plantas medicinais como hortelã, boldo, malva.
Ele espera ansiosamente a construção da cisterna calçadão. Para seu José essa cisterna vai melhorar ainda mais a vida, porque tem muita serventia na roça e, assim, poderá diminuir os gastos com a feira da família, pois aquilo que comprava no mercado será produzido em maior quantidade na própria roça.
Casados há 34 anos, seu José e dona Josefa tiveram 07 filhos, dos quais 04 homens estão casados. Dos matrimônios vieram mais 06 pessoas para alegria da casa, entre netos e netas e noras.
Janelice Maria Conceição, nora de seu José, fala que a nova família é muito unida e todos se reúnem na casa de seu José. Ela diz que o trabalho da Cáritas trouxe uma grande alegria para a família.
Seu José vê na cisterna o início de um novo tempo, um futuro diferente para os netos e netas. Ele afirma que os filhos e filhas foram criados de um jeito e os netos e netas estão tendo uma vida mais saudável. Ele diz que a vida está melhorando com a cisterna.
Texto publicado no boletim "O Candeeiro" em julho de 2008, por Sabrina Sousa
Moradora da comunidade Morro dos Cachorros, localizada no município de Massapê, a 375 quilômetros da capital piauiense, a família é uma das beneficiadas da Cáritas Brasileira Regional do Piauí pelo Programa Uma Terra e Duas águas (P1+2) da Articulação no Semi-árido Brasileiro (ASA).
O P1+2 vem proporcionando água potável para consumo e produção agropecuária, de forma que as famílias de agricultores e agricultoras possam viver dignamente no semi-árido brasileiro.
Dona Josefa conta que sempre cultivou plantas no quintal, mas era difícil mantê-las devido à escassez de água. Em 2006, a Cáritas beneficiou a família com uma cisterna, com capacidade para armazenar 16 mil litros de água, utilizadas para beber e cozinhar, através do programa um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC) da ASA.
Ela lembra que antes da cisterna ia a pé pegar água a quase 6 quilômetros de sua casa, em rios e cacimbas. A filha de dona Josefa, Edinalda Josefa da Costa, braço direito dos pais nos afazeres da roça, fala que a rotina no meio rural não é fácil e antes da cisterna, era pior.
Todos os dias, ela acordava às 6 horas, ia pegar água para a família e ia para a roça e só voltava às 11 horas para o almoço. À tarde, descansava um pouquinho e retornava para a roça e só voltava às 4 horas da tarde. Ia pegar água novamente e ia para a escola, que fica na cidade de Massapé, a 5 quilômetros da comunidade. As aulas terminavam às 10 horas da noite e ela retornava para a comunidade no carro da prefeitura. Chegava muito cansada e ia dormir para começar tudo novamente no dia seguinte.
Edinalda diz que, com a construção da cisterna, tudo mudou. E depois também a prefeitura cavou um poço tubular e, com isso, a cisterna nunca ficou seca. Ela conta que agora pode dormir mais, pois não precisa se deslocar para pegar água e, o tempo que sobrou, Edinalda utiliza para se dedicar mais à roça e aos estudos.
A comunidade tem uma nova vida com a água. Dona Josefa lembra que em épocas de seca, era ruim demais, pois a família passava o dia na roça e quando voltavam para casa não podiam tomar banho porque não tinha água. E diz que hoje eles vivem na glória, pois têm água na cisterna e energia elétrica em casa.
Seu José fala que a família só plantava legumes. Hoje eles cultivam mamão, caju, feijão, mandioca, pimenta, pimentão, cebola, banana, acerola e goiaba, além de algumas plantas medicinais como hortelã, boldo, malva.
Ele espera ansiosamente a construção da cisterna calçadão. Para seu José essa cisterna vai melhorar ainda mais a vida, porque tem muita serventia na roça e, assim, poderá diminuir os gastos com a feira da família, pois aquilo que comprava no mercado será produzido em maior quantidade na própria roça.
Casados há 34 anos, seu José e dona Josefa tiveram 07 filhos, dos quais 04 homens estão casados. Dos matrimônios vieram mais 06 pessoas para alegria da casa, entre netos e netas e noras.
Janelice Maria Conceição, nora de seu José, fala que a nova família é muito unida e todos se reúnem na casa de seu José. Ela diz que o trabalho da Cáritas trouxe uma grande alegria para a família.
Seu José vê na cisterna o início de um novo tempo, um futuro diferente para os netos e netas. Ele afirma que os filhos e filhas foram criados de um jeito e os netos e netas estão tendo uma vida mais saudável. Ele diz que a vida está melhorando com a cisterna.
Texto publicado no boletim "O Candeeiro" em julho de 2008, por Sabrina Sousa
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Assista como funciona a ajuda humanitária da Cáritas em casos de emergência. Video SOS NE 2008
Campanha SOS Sudeste - saiba como colaborar
As chuvas castigam toda a Região Sudeste. De acordo com a Defesa Civil, mais de 1 milhão de pessoas já estão afetadas pelos temporais. Inundações, enchentes, deslizamentos, mortes e desabrigo atingem também municípios inteiros nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais. Diante desse cenário, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, atendendo à sua missão, lançaram hoje (13) uma campanha nacional de emergência. A SOS Sudeste visa a mobilizar ajuda para a população da Região Sudeste afetada pelas chuvas.
A solidariedade poderá vir em forma de recursos financeiros. Para colaborar é só depositar qualuqer quantia nas seguintes contas:
Caixa Econômica Federal (CEF) – Agência 1041 – OP. 003 – Conta Corrente 1490-8;
Banco do Brasil – Agência 3475-4 – Conta Corrente 32.000-5
CNPJ da Cáritas Brasileira: 33.654.419/0001-16.
Se preferir contribuir através da Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, a conta para depósito é: Bradesco, Agência 0814-1 e Conta Corrente 48.500-4.
Neste primeiro momento, os recursos financeiros doados serão investidos em fornecimento de água mineral, material de limpeza e de higiene, colchões, cobertores, cesta básica e remédio, dentre outras necessidades imediatas. O vigário geral da Diocese de Petrópolis, monsenhor Paulo Daher, disse que os 60 párocos das 44 paróquias da Diocese – que abrange o município de Teresópolis – estão mobilizados para acolher desabrigados e disponibilizar espaços nas igrejas para recepção de corpos. As Cáritas de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis estão mobilizadas. Apesar de terem um mapeamento das áreas de risco, as três cidades não têm projeto de prevenção.
Dom Demétrio Valentini, Bispo de Jales e presidente da Cáritas Brasileira, sugere que cada comunidade faça uma coleta comunitária, em dia escolhido. Como data conveniente, propomos o último domingo deste mês, dia 30 de janeiro. "Com nossa solidariedade fraterna queremos diminuir o sofrimento dos que sofrem mais de perto as conseqüências desta tragédia, cujas lições nos apontam o caminho das responsabilidades que precisam ser assumidas por todos", afirma.
Com informações do Secretariado Nacional da Cáritas Brasileira
A solidariedade poderá vir em forma de recursos financeiros. Para colaborar é só depositar qualuqer quantia nas seguintes contas:
Caixa Econômica Federal (CEF) – Agência 1041 – OP. 003 – Conta Corrente 1490-8;
Banco do Brasil – Agência 3475-4 – Conta Corrente 32.000-5
CNPJ da Cáritas Brasileira: 33.654.419/0001-16.
Se preferir contribuir através da Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, a conta para depósito é: Bradesco, Agência 0814-1 e Conta Corrente 48.500-4.
Neste primeiro momento, os recursos financeiros doados serão investidos em fornecimento de água mineral, material de limpeza e de higiene, colchões, cobertores, cesta básica e remédio, dentre outras necessidades imediatas. O vigário geral da Diocese de Petrópolis, monsenhor Paulo Daher, disse que os 60 párocos das 44 paróquias da Diocese – que abrange o município de Teresópolis – estão mobilizados para acolher desabrigados e disponibilizar espaços nas igrejas para recepção de corpos. As Cáritas de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis estão mobilizadas. Apesar de terem um mapeamento das áreas de risco, as três cidades não têm projeto de prevenção.
Dom Demétrio Valentini, Bispo de Jales e presidente da Cáritas Brasileira, sugere que cada comunidade faça uma coleta comunitária, em dia escolhido. Como data conveniente, propomos o último domingo deste mês, dia 30 de janeiro. "Com nossa solidariedade fraterna queremos diminuir o sofrimento dos que sofrem mais de perto as conseqüências desta tragédia, cujas lições nos apontam o caminho das responsabilidades que precisam ser assumidas por todos", afirma.
Com informações do Secretariado Nacional da Cáritas Brasileira
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
UM ANO NOVO BOM - para o Kairós
Usamos quantas medidas durante toda a extensão de um ano para verificar se estamos indo bem ou não? Medimos nossos salários, a distância entre as pessoas que queremos bem, o tamanho de nossas amizades, de nossas conquistas. Medimos nosso perdão, medimos... E o ano voa, chega dezembro. É Natal. É um Novo Ano.
Na Grécia antiga o tempo era medido de duas formas com o CHRONOS E KAIRÓS, o chronos é o tempo do cronômetro do trabalho, das horas do dia-a-dia, das compras, das dívidas, já o tempo de Kairós é o tempo do coração, o tempo não contado e sim vivido, experimentado com todas as consequências. O tempo natural. O tempo da lágrima, do canto dos pássaros. O tempo de Deus.
O sistema capitalista selvagem, desenvolvimentista cruel imposto a nós tem nos retirado na maioria das vezes a doçura do tempo Kairós. Não pensamos mais com nosso coração, não temos tempo para cuidar de nossas amizades, de nossa família, de nossa alma, da natureza. Não temos tempo de ver o por do sol, nem muito menos o brilho da lua. Nosso tempo e picotado em segundos. As máquinas do capitalismo e do desenvolvimentismo impõem sempre o tempo Chronos desmedido.
A CÁRITAS em todo o mundo teima em realizar sempre Um tempo bom do Kairós. Esse ano novo que se inicia é visto por nossa rede como continuidade de várias iniciativas para o tempo bom. Vivenciar a Solidariedade e Caridade Libertadoras jun to com as comunidades empobrecidas na luta em favor da Natureza. Da floresta Amazônica. Do Rio São Francisco Vivo. De um Semiárido como sua caatinga salva do poder do Latifúndio. Novas e boas noticias para nossos Cerrados. Salvar-nos dos grandes projetos destruidores da Natureza construindo pequenos projetos construtores da Vida.
Com a participação de homens e mulheres comprometidos e comprometidas com nossas crianças e adolescentes que tem direito a uma vida sem exploração sexual, sem trabalho infantil construiremos Novas formas de organizar a vida. Com mulheres e jovens cientes de seu papel fundamental na mudança do fazer político incentivando a toda a sociedade a participar de projetos inovadores contra a corrupção, contra o crime e a violência, promovendo cidadania para as pessoas idosas e pessoas com deficiência, estabeleceremos um limiar entre o tempo Chronos e o Kairós.
UM ANO NOVO BOM - para o Kairós é entender que é tarefa política do POVO BRASILEIRO, acabar com o mercado perverso das drogas que traz a morte. Com a corrupção e o crime organizado em nosso país, com a destruição da natureza, que essa tarefa passa por nossa organização eficaz e continua como o sangue que corre em nossas veias e bombeia nossos corações em um tempo que não tem fim. É o tempo da vida. O tempo do coração, tempo KAIRÓS.
Hortência Mendes - Secretária Regional da Cáritas Brasileira Regional do Piauí
Na Grécia antiga o tempo era medido de duas formas com o CHRONOS E KAIRÓS, o chronos é o tempo do cronômetro do trabalho, das horas do dia-a-dia, das compras, das dívidas, já o tempo de Kairós é o tempo do coração, o tempo não contado e sim vivido, experimentado com todas as consequências. O tempo natural. O tempo da lágrima, do canto dos pássaros. O tempo de Deus.
O sistema capitalista selvagem, desenvolvimentista cruel imposto a nós tem nos retirado na maioria das vezes a doçura do tempo Kairós. Não pensamos mais com nosso coração, não temos tempo para cuidar de nossas amizades, de nossa família, de nossa alma, da natureza. Não temos tempo de ver o por do sol, nem muito menos o brilho da lua. Nosso tempo e picotado em segundos. As máquinas do capitalismo e do desenvolvimentismo impõem sempre o tempo Chronos desmedido.
A CÁRITAS em todo o mundo teima em realizar sempre Um tempo bom do Kairós. Esse ano novo que se inicia é visto por nossa rede como continuidade de várias iniciativas para o tempo bom. Vivenciar a Solidariedade e Caridade Libertadoras jun to com as comunidades empobrecidas na luta em favor da Natureza. Da floresta Amazônica. Do Rio São Francisco Vivo. De um Semiárido como sua caatinga salva do poder do Latifúndio. Novas e boas noticias para nossos Cerrados. Salvar-nos dos grandes projetos destruidores da Natureza construindo pequenos projetos construtores da Vida.
Com a participação de homens e mulheres comprometidos e comprometidas com nossas crianças e adolescentes que tem direito a uma vida sem exploração sexual, sem trabalho infantil construiremos Novas formas de organizar a vida. Com mulheres e jovens cientes de seu papel fundamental na mudança do fazer político incentivando a toda a sociedade a participar de projetos inovadores contra a corrupção, contra o crime e a violência, promovendo cidadania para as pessoas idosas e pessoas com deficiência, estabeleceremos um limiar entre o tempo Chronos e o Kairós.
UM ANO NOVO BOM - para o Kairós é entender que é tarefa política do POVO BRASILEIRO, acabar com o mercado perverso das drogas que traz a morte. Com a corrupção e o crime organizado em nosso país, com a destruição da natureza, que essa tarefa passa por nossa organização eficaz e continua como o sangue que corre em nossas veias e bombeia nossos corações em um tempo que não tem fim. É o tempo da vida. O tempo do coração, tempo KAIRÓS.
Hortência Mendes - Secretária Regional da Cáritas Brasileira Regional do Piauí
Prêmio incentiva práticas inovadoras para o semiárido
O Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS) lançou o Prêmio Mandacaru - Projetos e Práticas Inovadoras em Acesso à Água e Convivência com o Semiárido. Essa é uma iniciativa dirigida a associações de agricultores e agricultoras familiares, instituições de pesquisa, organizações da sociedade civil e prefeituras para promover a produção de conhecimento e o desenvolvimento de ações inovadoras e exitosas em prol da convivência solidária e sustentável com o Semiárido brasileiro.
Os principais objetivos com a premiação são: identificar e estimular produções científico-tecnológicas e práticas exitosas e replicáveis desenvolvidas no Semiárido brasileiro para o acesso, o manejo e a qualidade da água, e o uso produtivo e sustentável da terra e da água; incentivar os agentes propulsores do processo de melhoria da qualidade ambiental e social que contribuem para o desenvolvimento socialmente justo e ambientalmente sustentável do Semiárido brasileiro; e difundir práticas ambientais e experiências relevantes que visem à ampliação da conscientização sobre a necessidade de conservação e de recuperação ambiental para as presentes e as futuras gerações.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 02 de fevereiro. Consulte a documentação exigida no edital do prêmio, disponível em www.mds.gov.br/premiomandacaru. Mais informações também estão disponíveis em www.iabs.org.br/projetos/premiomandacaru.
O prêmio faz parte do conjunto de ações do Programa Cisternas, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em parceria com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) e o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS).
Fonte: iabs.org.br
Os principais objetivos com a premiação são: identificar e estimular produções científico-tecnológicas e práticas exitosas e replicáveis desenvolvidas no Semiárido brasileiro para o acesso, o manejo e a qualidade da água, e o uso produtivo e sustentável da terra e da água; incentivar os agentes propulsores do processo de melhoria da qualidade ambiental e social que contribuem para o desenvolvimento socialmente justo e ambientalmente sustentável do Semiárido brasileiro; e difundir práticas ambientais e experiências relevantes que visem à ampliação da conscientização sobre a necessidade de conservação e de recuperação ambiental para as presentes e as futuras gerações.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 02 de fevereiro. Consulte a documentação exigida no edital do prêmio, disponível em www.mds.gov.br/premiomandacaru. Mais informações também estão disponíveis em www.iabs.org.br/projetos/premiomandacaru.
O prêmio faz parte do conjunto de ações do Programa Cisternas, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em parceria com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) e o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS).
Fonte: iabs.org.br
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